TEPI - TEATRO E OS
POVOS INDÍGENAS, 3ª edição
TePI – Teatro e os povos indígenas – 3ª edição
Pensar acima das nuvens e outro céu cheio de estrelas
Quando inauguramos o TePI, no ano de 2018, trazendo a relação entre as artes cênicas e os povos indígenas, nós já estávamos pensando em demarcar mais esse território que é o teatro, com a presença dos artistas indígenas que, cada vez mais, apresentam suas expressões políticas e ancestrais nos espaços de arte. Com esse olhar, abrangemos a noção da linguagem cênica como um lugar que não pretende a reprodução de padrões, mas uma esfera do conhecimento que é por si uma experiência a ser vivida.
Com esses fundamentos, o TePI foi construído trazendo a importância do protagonismo artístico indígena em sua representatividade, no formato de cinco grandes eixos: Mostra Artística, Encontros, Circula TePI, Paisagem Crítica e Publicações, conduzidos entre presencial na cidade de São Paulo e a plataforma TePI.Digital, que alcançou público de mais de 26 mil visitantes.
Neste ano de 2023, o TePI chegou em sua 3ª edição como uma mostra artística que aconteceu entre os dias 07 a 16 de julho. Idealizado e dirigido pela curadora, diretora e artista Andreia Duarte em diálogo e co-curadoria com o líder indígena Ailton Krenak, esta mostra propôs “pensar acima das nuvens e outro céu cheio de estrelas”. Uma noção que busca enriquecer as subjetividades para criarmos com toda a liberdade que formos capazes. Por isso, sugerimos o cruzamento de cosmologias de diferentes regiões do Brasil e do mundo, fortalecendo a pluralidade das visões poéticas.
A mostra já reuniu diversos convidados, considerando representantes de mais de 30 etnias, entre elas: Baniwa, Terena, Mapuche, Shipibo, Guajajara, Krenak, Tariano, Tukano, Potiguara, Pataxó, Pankararu, Guarani, Maxacali, Desana, Kamayurá, Tupinambá, Makuxi, Kadiwéu, Kubeo, Tentehar, Corezomaé e Wapichana.
Confira o balanço da terceira edição do TePI: